Jorge Carvalho
Nascido na cidade de Benguela, capital da Província de Benguela, em Angola, África. O pai foi para Angola em 1951, tendo a mãe ido se encontrar com ele, 5 meses depois, numa viagem no velho vapor “Mouzinho” - na última viagem que este realizou – com o irmão mais velho, o Manuel, com 8 meses, também nascido em Mirandela, tendo desembarcado no Porto do Lobito, em Angola, em 26 de Maio de 1952.
A mãe era professora de Corte e Costura e o pai Marceneiro. Já em Angola, tiveram mais quatro filhos além do Manuel, nascido em Mirandela e o mais velho. Nasceu a Severa, assim como os demais: o Mauro, o autor, e a Maria, a mais nova, todos na cidade de Benguela. Iniciou em 1979 o Curso de Administração e Ciências Contábeis, na Universidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo, onde concluiu o 1.º ano. Fez o 2.º ano da licenciatura na Universidade Cidade de São Paulo, mas optou pela área de Habitação Popular e Social, onde se destacou com projetos inovadores, democráticos e participativos.
Em Maio de 1984, casou-se com a “minhota” (filha de portugueses do Minho), Silvia, já nascida no Brasil. Em 1986, alista-se na Marinha do Brasil, onde se forma como Mergulhador, realizando um sonho de infância. Em 1987, nasce o primeiro filho, Jorge Vinicius, e em 1993 o segundo filho, Fernando Henrique. É tio (irmão do pai), do “Correspondente de Guerra”, Nuno Carvalho, que transmitiu para a TVI e Média Luso, em 2003, os bombardeios dos EUA, na “Guerra do Iraque”. Depois de optar pela Área Habitacional, com formação em Portugal e no Brasil, o autor assume a direção do Departamento de Habitação, bem como os cargos de Assessor Parlamentar, SecretárioGeral da Câmara Municipal, Assessor do Gabinete de dois Prefeitos, e Coordenador Executivo do Fórum de Desenvolvimento e Cidadania, na cidade de Hortolândia, Estado de São Paulo, no Brasil.
Em 2005, e após denunciar um grande “esquema político de corrupção” na cidade de Hortolândia, com a intervenção do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, vê-se obrigado a mais uma vez fugir “de outra guerra”, após duas tentativas de assassinato. Fugindo da morte, o autor vai morar 1 ano em Natal, Estado do Rio Grande do Norte, no Nordeste, 2 anos em Almada, Portugal, mais 2 anos na Inglaterra, e retorna ao Brasil em 2009, para outra cidade – Ubatuba – sem voltar a Hortolândia. Como hobby, o autor pinta paisagens do povo africano e do fundo do mar. Expôs sua arte em pintura, no Dia da Consciência Negra, em 2012, a convite da Fundart – Fundação de Arte, da cidade de Ubatuba. Em 2018, em viagem de férias a Portugal, conhece, junto com a esposa, Silvia, a cidade de Mangualde, que denomina como a “A Pérola do Centro de Portugal”, assim como Angola era a “Pérola do Império”, onde decide morar, e compra uma casa numa aldeia. A saudosa aldeia, de seus pais e de Aquilino Ribeiro.